Um pouco de história para comprovar nossa superioridade frente ao rival...
No domingo, 6 de maio de 1917, o Palestra Itália de Bianco Gambini, Attilio Grimaldi e Ettore "Heitor" Domingues, e o Corinthians de Apparício Delgado, Amilcar Barbuy e Manoel "Neco" Nunes pisaram o gramado do Parque Antártica para iniciar a história da maior rivalidade do futebol paulista, que está completando, em 2009, 90 anos de idade.
O Palestra venceu o primeiro duelo, produzindo o primeiro herói do clássico, Caetano Izzo, um ponta descoberto no Ruggerone, um time de várzea do bairro da Lapa, que marcou os três gols da vitória de 3 a 0. Já podemos colocar o OBINA nesta galeria de heróis.
Desde então, somados todos os duelos, o clássico aconteceu em 326 ocasiões. O Palestra e seu sucessor Palmeiras levam pequena vantagem em vitórias, 117 a 112, além de 97 empates. Ambos disputaram nove decisões, e o Alviverde também fica à frente do adversário: 6 a 3.
O Placar das Decisões:
Paulista 1936: Palestra Campeão / 1 x 0 - 0 x 0 - 2 x 1
Rio-SP 1951: Palmeiras Campeão / 3 x 2 e 3 x 1
Paulista 1954: Corinthians Campeão / 1 x 1
Paulista 1974: Palmeiras Campeão / 1 x 0
Paulista 1993: Palmeiras Campeão / 4 x 0
Rio-SP 1993: Palmeiras Campeão / 2 x 0 e 0 x 0
Brasileiro 1974: Palmeiras Campeão / 3 x 1 e 1 x 1
Paulista 1995: Corinthians Campeão / 1 x 1 e 2 x 1
Paulista 1999: Corinthians 3 x 0 e 2 x 2
Em tempos recentes, sobressaíram-se os confrontos nas quartas da Copa libertadores. Em 1999, o Palmeiras ganhou e perdeu por 2 a 0 e derrotou o adversário por 4 a 2 nos pênaltis. Em 2000, o Timão fez 4 a 3 no primeiro jogo, mas o Verdão reagiu: meteu 3 a 2 na segunda partida, garantindo a vaga em novo triunfo nas penalidades: 5 a 4.
Esses dois duelos certamente são mais marcantes do que qualquer final que disputaram.
Foram dois os jogadores que mais marcaram num só jogo, ambos com quatro gols:
Romeu Pellicciari, do Palmeiras, no 8 a 0 de 5 de novembro de 1933, definindo a maior goleada de toda a história do derby.
Carbone, pelo lado do Corinthians, no 5 a l de 27 de agosto de 1952, também escreveu o maior placar dos alvi-negros.
Por tudo que representa a tradição deste clássico, a taça Oswaldo Brandão deve ter lugar de destaque na sala de conquistas do Palestra Itália.
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